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RIBAS DO RIO PARDO

Suspeitos de executar homem a tiros são presos; crime teve apoio logístico e armas de guerra

12 junho 2025 - 09h35Por Da redação

Três homens foram presos na tarde de quarta-feira (11) em Ribas do Rio Pardo suspeitos de envolvimento na execução de um homem de 38 anos, morto a tiros em fevereiro deste ano em Campo Grande. A prisão ocorreu após monitoramento policial, no momento em que os investigados estavam reunidos em uma Mercedes-Benz de alto valor.

A vítima foi alvejada por múltiplos disparos de arma de fogo ao chegar em casa a bordo de um BMW, no dia 11 de fevereiro. Câmeras de segurança mostraram que três suspeitos participaram da ação direta: dois desceram de um VW Gol branco para efetuar os disparos, enquanto o terceiro permaneceu no volante. Os atiradores estavam mascarados, usavam coletes balísticos e portavam pistolas calibre 9mm com seletor de rajada e carregadores com capacidade para 30 munições.

Pouco tempo após o homicídio, o veículo utilizado na ação foi incendiado no bairro Itamaracá. Segundo as investigações, um Kia Sorento deu apoio ao grupo, resgatando os criminosos após o descarte do Gol. No dia seguinte, uma ação conjunta da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Polícia Militar localizou as armas utilizadas no crime. Elas estavam enterradas dentro de um cano de PVC em um imóvel desocupado no bairro Jardim das Cerejeiras.

As apurações revelaram que o assassinato foi cuidadosamente planejado, envolvendo ao menos três veículos. Um segundo VW Gol branco foi utilizado para monitorar, por dias, a rotina da vítima. Ao todo, cinco indivíduos teriam atuado diretamente na execução: os três do Gol usado na abordagem, o motorista da Sorento e o responsável pelo monitoramento prévio.

Ainda segundo a polícia, o crime teria sido motivado por desentendimentos entre a vítima e lideranças de uma organização criminosa, ocorridos durante o período em que o homem esteve preso por tráfico de drogas. A investigação aponta que o assassinato foi uma execução por encomenda – caracterizada como pistolagem – e que há mandantes ainda sendo identificados.

Com indícios de que o grupo planejava novos crimes, a Justiça decretou a prisão preventiva dos envolvidos. As diligências seguem em andamento para localizar e prender os demais executores e os autores intelectuais do homicídio.